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sábado, 1 de maio de 2010




É preciso desconfiar das amizades que surgem fogosas, atabalhoadas, amizades invasivas, dominadoras. É preciso desconfiar das amizades interesseiras ou daquelas que visam apenas o prazer que podemos proporcionar. Elas nascem mortas e com o tempo agridem pelo odor desagradável. (...) Pessoas são descartáveis porque já foram seduzidas e o desafio já se findou. O desejo morreu com ele a conquista não é mais instigante. A fidelidade se nutre de outro alimento, a do cuidado, da permanecia, da reivindicação. Amigos ou amantes têm de reinventar os sentimentos para que eles não se percam nas esquinas da mesmice.” (Gabriel Chalita)

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